quinta-feira, 21 de julho de 2011

Citarax 20 Mg Solução Injetável 10 Fa X 5 Ml - Citarax

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Citarax 20 Mg Solução Injetável 10 Fa X 5 Ml
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Citarax 50 Mg Solução Injetável 10 Fa X 10 Ml
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Informações
A citarabina é um agente antineoplásico, específico da fase S do ciclo de divisão celular, que atua como antimetabólito nucleotídeo análogo da pirimidina. Sua ação imunossupressora ocorre após ser metabolizada no sangue e nos tecidos ao nucleotídeo trifosfato de citarabina, um potente inibidor da DNA polimerase, que inibe a síntese do DNA com pouco efeito na síntese de RNA e proteínas. Após administração intravenosa rápida, atravessa a barreira hematoencefálica somente em pequenas quantidades. Sua união às proteínas é baixa (15%). Sua biotransformação consiste na desaminação rápida no sangue e nos tecidos, especialmente no fígado, sendo excretada por via renal, menos de 10% sob a forma inalterada. A meia-vida é de 10 a 15 minutos na 1ª fase de distribuição e de 1 a 3 horas na 2ª fase.

Indicações
A citarabina tem sua indicação principal na remissão de leucemias granulocíticas agudas de adultos, sendo indicada secundariamente em outras formas de leucemia aguda de adultos e crianças. As respostas em outras formas de leucemia aguda foram pouco comparáveis àquelas obtidas na leucemia granulocítica.

Contra Indicações
A terapia com a citarabina não deve ser iniciada em pacientes com supressão da medula óssea préexistente, iatrogenicamente induzida, a menos que o clínico julgue que o tratamento seja uma alternativa mais promissora para o seu paciente.

Advertências
A citarabina é um potente supressor da medula óssea. Pacientes que receberam esta droga deverão estar sob rigorosa supervisão médica e, durante a terapia de indução, a contagem de leucócitos e plaquetas deverá ser feita diariamente. Deverão estar à disposição do paciente os recursos para o tratamento de eventuais complicações advindas da supressão da medula óssea (infecção resultante da granulocitopenia e outras defesas orgânicas prejudicadas, bem como hemorragia devida a trombocitopenia). A citarabina é sabidamente teratogênica para algumas espécies. Assim, seu emprego em mulheres com gravidez provada ou provável deve ser feito somente após a devida avaliação dos benefícios e riscos potenciais à mãe e à criança. Precauções: Pacientes que receberam citarabina devem ser cuidadosamente monitorados. Contagem freqüente de plaquetas e leucócitos é essencial. Deve-se suspender ou modificar o tratamento se a depressão da medula óssea, iatrogenicamente induzida, resultar em valores plaquetários inferiores a 50.000, ou se a contagem dos granulócitos polimorfonucleares apresentar valores inferiores a 1000 por mm3. Os elementos figurados do sangue podem continuar diminuindo após a suspensão da droga e alcançar valores mais baixos, após períodos de 5 a 7 dias da interrupção do tratamento. Se for indicado, reiniciar a terapia quando aparecerem sinais definitivos de recuperação medular (evidenciados por avaliações sucessivas da medula óssea). Quando a droga é administrada rapidamente em altas doses pela via endovenosa, os pacientes freqüentemente sentem náuseas e vômitos (este mal estar pode durar várias horas após a injeção). Esse problema pode ser menos severo se a droga for administrada por infusão. O fígado humano aparentemente desintoxica uma parte substancial da dose administrada, razão porque a droga deve ser usada com cautela e em doses reduzidas nos pacientes com função hepática prejudicada. Avaliações periódicas da função medular, hepática e renal deverão ser efetuadas em pacientes sob tratamento com a citarabina.

Uso Na Gravidez
evitar a utilização do produto durante o período de gravidez. Não amamentar devido ao risco de causar de reações adversas no feto ou no lactente; o risco/benefício deve ser avaliado em situações clínicas como: depressão medular óssea, infecções, gota, cálculo renal, infiltração tumoral na medula óssea, comprometimento hepático, renal, herpes zoster.

Interações Medicamentosas
Pode ser necessário o ajuste da dose de antigotosos (colchicina, alopurinol, probenecida), já que a citarabina pode elevar a concentração de ácido úrico. A administração com metotrexato pode produzir um efeito citotóxico sinérgico, sendo recomendado, portanto, o ajuste da dose com base no controle hematológico rotineiro. Ciclofosfamida com alta dose de citarabina usada em transplante de medula óssea pode resultar em aumento de cardiopatia com morte subseqüente.

Reações Adversas
Sabe-se que a citarabina é potencialmente esterilizante, carcinogênica, teratogênica e mutagênica. Estudos completos de duração adequada revelaram as seguintes reações adversas: Em adultos leucêmicos: Leucopenia, trombocitopenia, supressão da medula óssea, náusea, megaloblastose, vômitos, anemia, diarréia, inflamação ou ulceração oral, tromboflebite, disfunção hepática e febre. Com freqüência bem menor, foram observados: disfunção renal, dores abdominais, anorexia, hemorragia gastrintestinal, sepsia, celulite no local da injeção, pneumonia, neurite ou neurotoxicidade, erupções, aparecimento de sardas, esofagite, sangramento cutâneo e das mucosas, dores torácicas, dores articulares, dores de garganta e redução de reticulócitos. Em crianças: Leucopenia (maior incidência), trombocitopenia, vômitos, náuseas, supressão de medula óssea, inflamação ou ulceração oral, anemia, megaloblastose, sangramentos (todos os locais), diarréia, disfunção hepática, erupções e anorexia. Foram ainda registrados, com menor freqüência: sepsia, esofagite ou ulceração esofágica, ulceração da pele, ulceração da mucosa, dor no local da injeção, tromboflebite, retenção urinária, febre, icterícia, tontura, dores de garganta, púrpura, redução dos reticulócitos e alopecia. Vários princípios surgiram dessas observações. A citarabina é precipuamente tóxica para a medula óssea, produzindo leucopenia periférica, trombocitopenia, anemia e megaloblastose. Esse último quadro não está representado neste estudo; ele ocorre, provavelmente, em 100% dos pacientes tratados com citarabina, e foi notado em menos de 24 horas após a administração endovenosa. Como se trata de uma complicação de pouca gravidade, a maioria dos investigadores ignoram-na ou omitiram a menção de sua ocorrência. Além de produzir substancial supressão da medula óssea, a citarabina também influencia profundamente os aspectos qualitativos do quadro de supressão medular óssea. Descrições das alterações qualitativas da medula óssea induzidas pela citarabina têm sido publicadas. Há ocorrência de náuseas e vômitos, especialmente após injeção endovenosa rápida. Esses problemas foram mais comuns nas crianças deste estudo porque a maioria recebeu a droga desse modo. Disfunção hepática (conforme indicado nos valores de função hepática anormal) ocorreu em 7,1% no estudo com pacientes adultos e em 5,5% das crianças. Como alguns desses pacientes eram portadores de hepatite sérica e, em algumas ocasiões, a disfunção hepática foi o evento terminal, há suspeitas de que a citarabina seja hepatotóxica, sem que haja comprovações para o fato.

Posologia
A citarabina é administrada por via endovenosa. Doses maiores podem ser toleradas quando dadas por injeção rápida que por infusão vagarosa, devido ao rápido clearance da citarabina, mas há uma pequena evidência da vantagem clínica por esta rota. Para a indução de remissão em adultos e crianças com leucemia aguda numa ampla variedade de regimes posológicos tem sido utilizados: 100 mg por m2 por superfície corpórea duas vezes ao dia por infusão endovenosa contínua, tem freqüentemente sido empregada. Estas doses são geralmente administradas por 5 a 10 dias, dependendo da resposta terapêutica e toxicidade. Foi reportado que crianças toleram melhor altas doses que adultos. Para a dose de manutenção 75 a 100 mg por m2, ou 1 a 1,5 mg por kg ou mais podem ser administrados intravenosamente, intramuscular ou subcutânea uma ou duas vezes por semana; outros regimes tem sido utilizados. No tratamento de doenças resistentes ao tratamento, um regime de altas doses tem sido empregado, com citarabina administrada em doses superiores a 3g por m2 a cada 12 horas por mais de 6 dias. Estas doses poderão ser administradas por infusão endovenosa por pelo menos 1 hora. Em leucemia meníngea citarabina tem sido administrada intratecalmente, freqüentemente numa dose de 10 a 30 mg por m2 de superfície corpórea a cada 2 a 4 dias, isto tem sido usado profilaticamente. Administração: TERAPIA DE BAIXA-DOSE. Baixas doses de citarabina podem induzir a diferenciação e maturação de células leucêmicas, a terapia de baixa dose (usualmente 10 mg por m2 de superfície corpórea duas vezes ao dia) tem sido utilizada em pacientes com leucemia linfoblástica aguda e não-linfoblástica e nas síndromes mielodisplásicas. Embora a remissão completa possa ocorrer em cerca de 16% dos pacientes com síndromes mielodisplásicas a proporção é similar ao índice de mortalidade do tratamento, e as remissões não parecem ser de longa duração. A citopenia pode ocorrer com estas doses, e podem ser induzidas por doses muito baixas (3 a 5 mg por m2 de superfície corpórea duas vezes ao dia), mas esta pode estar associada a uma supressão de medula óssea. Há também alguma controvérsia a cerca de um suposto método de ação e alguns trabalhos consideram que os efeitos de citarabina em baixas-doses in vivo não são devido a diferenciação mas a ação citotóxica. Neoplasmas malignos: A citarabina possui um papel importante no tratamento de doenças malignas hematológicas. É a droga de escolha de tratamentos de leucemias agudas não-linfoblásticas, em associação com uma antraciclina e tioguanina, e é utilizada para a profilaxia de leucemia meníngea, tão bem quanto em regimes para consolidação, em pacientes com leucemia mielóide crônica e mielodisplasias como um potencial agente indutor na diferenciação. Outros grupos de doenças: profilaxia do linfoma de Burkitt (Sistema nervoso central), para doenças de Hodgkin, e como parte de regime posológico complexo as vezes empregado em linfomas não- Hodgkin de grau elevado a intermediário, incluindo aquelas associadas a AIDS.

Superdosagem
Não existe antídoto para superdoses de citarabina. Doses de 4,5 mg/m2 por infusão endovenosa acima de 1 hora a cada 12 horas x 12 doses tem causado um aumento não aceitável na toxicidade irreversível sobre o SNC e morte. Convulsões e outras manifestações de neurotoxicidade podem ocorrer após a administração intratecal ou quando altas doses (maiores que 3 g/m2) são administradas endovenosamente em pacientes com mais de 60 anos ou pacientes com má função renal.

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